sexta-feira, 1 de maio de 2020

Psicomotricidade na prática

Se você professor (a), tem dúvidas de como trabalhar a psicomotricidade com seus alunos, aqui vamos esclarecer tudo sobre o tema.

 

Primeiro vamos entender o significado de Psicomotricidade, que de acordo com Fonseca (1996) e Oliveira (2002), o termo surgiu como entrelaçamento entre o movimento e o pensamento, tendo bases nos estudos médico- neurológico no final do século XIX. Mas num estudo geral, Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo externo (LOUREIRO, 1983, p. 5).

Por que trabalhar a psicomotricidade na educação infantil?

A psicomotricidade tem uma papel fundamental, principalmente sobre as crianças bem pequenas, porque o primeiro espaço de liberdade proprício as brincadeiras e  jogos é na educação infantil, onde  o principal objetivo é manifestar seus conflitos simbolicamente, sejam eles motores, emocionais, comportamentais e cognitivas.


Entenda como desenvolver a psicomotricidade em seus alunos:

Coordenação Motora Ampla- é o trabalho que vai movimentar os membros superiores e inferiores com danças, expressões corporais e exercícios combinados.



Coordenação Motora Fina- aqueles que podem ser executados com o auxílio das mãos e dos dedos, que garantirá um bom traço de letra.






Desenvolvimento de Percepção Musical- para que a criança apure a audição para o reconhecimento e a prática da fala.

Desenvolvimento de Percepção Olfativa- auxiliará a criança no reconhecimento do mundo dos perfumes e dos sabores.


Desenvolvimento de Percepção Gustativa- enquanto a criança descobre novos sabores, também vai incluindo no seu cardápio diário.



Desenvolvimento da Percepção Espacial- autonomia de movimentos, que significa reconhecer, interferir e agir sobre os espaços.


Desenvolvimento da Percepção Temporal- desenvolvimentos de hábitos cotidianos.





Desenvolvimento da Percepção Corporal- levar a criança a explorar, perceber e reconhecer as sensações e os seus limites.



Para finalizar, o trabalho com o corpo consolida a adaptação das vivências corporais aos estímulos vindos do exterior e o professor precisa estar totalmente atento aos sinais da criança, porém respeitando o desenvolvimento de cada uma delas.




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